Audiência reforça mobilização pela ponte sobre o Rio Uruguai
- Dejair De Castro
- há 4 dias
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Atualizado: há 22 horas

Uma reunião realizada na tarde desta quinta-feira, 10, em Barra do Guarita, reuniu lideranças políticas e empresariais do Noroeste do Rio Grande do Sul e do Oeste de Santa Catarina para discutir o andamento do projeto da ponte sobre o Rio Uruguai, entre os municípios de Barra do Guarita (RS) e Itapiranga (SC). O encontro foi convocado pelo Movimento Pró Ponte.
Com o projeto executivo finalizado, a obra está sob responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), por meio da superintendência de Santa Catarina. Contudo, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) solicitou estudos complementares sobre a fauna da região. A previsão é de que os estudos ambientais, conduzidos pela autarquia, sejam concluídos até o final de 2025.
Seguindo o cronograma atual, a expectativa é de que a licitação para a execução da obra ocorra em 2026. O custo estimado do projeto, incluindo a ponte e os anéis viários, varia entre R$ 300 e R$ 400 milhões.
Um dos pontos centrais debatidos na reunião foi a necessidade de mobilização política conjunta entre os dois estados para garantir a inclusão da obra no orçamento da União já em 2026. As lideranças reforçaram a importância de pressionar o Governo Federal e articular a destinação de emendas parlamentares por meio das bancadas gaúcha e catarinense no Congresso Nacional.
O presidente da Amuceleiro e prefeito de Redentora, Malberk Knust Dullius, destacou a importância estratégica da ponte para a economia regional e estadual. Segundo ele, a nova ligação entre os estados gerará impactos positivos imediatos no desenvolvimento econômico local.
Já o presidente do Movimento Pró Ponte, Rodrigo Locatelli Tissot, afirmou que o projeto está na fase final de aprovação pelo DNIT e reforçou a confiança nas declarações do ministro dos Transportes, Renan Filho, que sinalizou a possibilidade de licitação ainda neste ano. Tissot também defendeu que o movimento mantenha pressão sobre o Ministério e os parlamentares para garantir os recursos necessários à execução da obra.
Fonte: Jornal Província
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